A Benemérita

Amélia desenvolveu intensa atividade de beneficência. Perante inúmeras mortes no mar, por sua insistência foi criado por Carta de Lei de 21 de abril de 1892 o Real Instituto de Socorros a Náufragos.

O Museu Nacional dos Coches, criado em 1905, é a sua maior obra cultural.

A tuberculose foi uma doença muito grave nos séculos XIX e XX, sendo uma das maiores causas de morte, daí o empenho de D. Amélia na construção de hospitais e dispensários que permitissem o combate da doença.

Maria Amélia de Orleães, filha de Luís Filipe, conde de Paris, e de Maria Isabel de Orleães, nasceu em Londres, no exílio, a 28 de setembro de 1865.

Casou com D. Carlos I a 22 de maio de 1886 e enfrentou o assassinato do marido e do primogénito, D. Luís Filipe, no Regicídio de 1908.

À última rainha de Portugal, faleceu no exílio, em França, a 25 de outubro de 1951, sendo o corpo transladado para o Panteão dos Braganças, em S. Vicente de Fora.